Total de demitidos pode aumentar, dizem empresas

O número de demissões ainda pode aumentar, segundo cálculos do Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana). O presidente da entidade, Ariovaldo Caodaglio, disse ontem que 1.500 funcionários a menos na limpeza da cidade é o mínimo que o corte no Orçamento pode representar. "A prefeitura não pode pedir que as empresas tenham condições de remanejar os funcionários em serviços que não sejam pagos por ela. Para algumas, a redução vai representar até 41% a menos de faturamento."

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A redução de equipes em atividade já acontece na capital porque, segundo Caodaglio, as subprefeituras estão se adaptando às mudanças. "Trabalhamos por ordem de serviço. O pessoal é deslocado para o trabalho em função desses pedidos. Se uma determinada subprefeitura emite um número menor de ordens, o serviço vai diminuir. Algumas cortam mais em varrição, outras em serviços diversos", explica Caodaglio.

O sindicato acredita que a situação vai mesmo piorar daqui a dez dias. "É quando começa a vencer o aviso prévio." A única "esperança", segundo o presidente, é um acordo mediado pela Promotoria do Trabalho. A tentativa será feita na próxima quarta-feira. "Já esgotamos todas as possibilidade. Agora, vamos ao Ministério Público do Trabalho tentar convencer a prefeitura a reduzir os cortes", afirmou.