Nas ruas
25/10/2009

Comerciantes driblam lei com pichação em muros

William Cardoso
do Agora

A Lei Cidade Limpa continua em vigor, mas falhas na fiscalização e abusos dos anunciantes permitem que os muros da capital continuem sujos por publicidade irregular. Quem seguiu as normas e foi até obrigado a mudar a fachada do estabelecimento se diz injustiçado.

A lei proíbe a publicidade em muros. Em fachadas, a propaganda tem de seguir dimensões que levam em conta o tamanho de cada imóvel.

Almeida Rocha / Folha Imagem
Anúncio gigante em muro no Campo Limpo (zona sul)
Anúncio gigante em muro no Campo Limpo (zona sul)

A reportagem flagrou durante a semana, em ao menos quatro regiões da cidade (zonas sul, leste, oeste e centro), anúncios em local indevido e sem respeitar a legislação vigente desde 2006.

Na periferia, o problema é evidente. Em vias próximas à avenida Jacu-Pêssego (zona leste de SP), é possível encontrar muros pichados de forma grosseira oferecendo serviços de aluguel de mesas, cadeiras, camas-elásticas e pula-pulas para festas infantis.

A estrada de Itapecerica (zona sul), em outro extremo da capital, é mais um ponto que concentra anúncios irregulares pintados em muros de terrenos baldios. Próximo do cruzamento com a avenida Giovanni Gronchi, uma desentupidora oferece seus serviços por R$ 149. Ao lado, um anúncio para promover o serviço de pinturas e a frase "deixa o homem trabalhar".

"É uma situação injusta, porque as regras têm que valer para todos. E não é só por aqui que isso acontece, mas na cidade inteira", diz Carlos Miguel, 36 anos, dono de uma oficina mecânica perto dali. Segundo ele, os comerciantes que precisaram se enquadrar na Lei Cidade Limpa, mudando as características de suas fachadas, estão saindo no prejuízo.

Na avenida Maria Coelho de Aguiar, no Jardim São Luiz (zona sul de SP), o anúncio do serviço de filmagens e transformação de fitas VHS em DVDs se destaca em um muro próximo ao centro empresarial.

Bairros nobres, como o Morumbi (zona oeste de SP), também não estão livres dos anúncios irregulares. Até mesmo uma clínica para recuperação de usuários de drogas dá mau exemplo e divulga seus contatos.

O bancário Marlúcio Aguiar, 26 anos, se formou em publicidade e atualmente trabalha em um banco. Na última quinta-feira, estava cercado por muros com publicidade ilegal na zona sul. "Infelizmente as irregularidades sobreviveram à lei", disse.

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